segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dez bibliotecários que mudaram a história


O blog Sentinela no Escuro apresentou os dez bibliotecários que fizeram a diferença:

1.Melvil Dewey: criador do Sistema Decimal de Dewey, Melvil Dewey nasceu em Nova Iorque em 1851. Enquanto estudante do Amherst College, teve que trabalhar na biblioteca escolar para custear suas despesas. Acabou por permanecer como bibliotecário após a graduação. Depois de experimentar diferentes métodos de catalogação e organização para bibliotecas, o Amherst College publicou sua obra “A Classification and Subject Index for Cataloguing and Arranging the Books and Pamphlets of a Library” (Classificação e índice de assuntos para catalogar e organizar os livros e folhetos da biblioteca). Dewey é conhecido como “O pai da biblioteconomia moderna” e ajudou até mesmo a criar a Associação de Bibliotecas Americanas (ALA) em 1876.

2.São Lourenço de Roma:  como um dos santos padroeiros dos bibliotecários, São Lourenço foi um diácono católico morto pelos romanos em 258 d. C. por negar-se a entregar a coleção de tesouros e documentos do cristianismo os quais ele estava encarregado de guardar.

3.Mao Tse-tung: o homem responsável pela unificação da China durante as décadas de 1940 e 1950, quando foi formada a República Popular da China, era um bibliotecário. Em 1918, Mao era um jovem que viveu como um assistente de biblioteca na Universidade de Pequim. O bibliotecário chefe daquela universidade onde Mao trabalhava era marxista e teve êxito em arrastar Mao para o comunismo.

4.Giacomo Casanova: o infame espião, escritor, diplomata e amante  nasceu em Veneza durante a primeira metade do século 18. Apesar de ter sido um seminarista na Universidade de Pádua e no Seminário de São Cipriano, Casanova é bem conhecido por ter sido um beberrão e por seus casos escandalosos com diversas mulheres. Passou seus últimos dias trabalhando como bibliotecário em Dux,  na República Checa.

5.Papa Pio XI ou Achille Ratti: serviu a Igreja entre 1929-1939. Durante seu pontificado estabeleceu a Festa de Cristo Rei do Universo, além de ter pregado contra a injustiça social e as práticas de corrupção financeira. Antes de ter sido eleito, Ratti era um acadêmico e um bibliotecário. No Vaticano enquanto papa ficou conhecido por reorganizar os arquivos secretos.

6.David Hume: teve grande contribuição para a filosofia e a economia no século 18. Escreveu obras importantes como Diálogos sobre a Religião Naturale o Tratado sobre a Natureza Humana. Era anti-mercantilista e, de acordo com a The New School, Hume “também era um dos maiores articuladores da Teoria Quantitativa e da neutralidade da moeda”. Em 1752, Hume tornou-se um bibliotecário na Advocate’s Library em Edimburgo, onde escreveu sua famosaHistória da Inglaterra.

7.Lewis Carroll:  autor de Alice no País das Maravilhas, seu nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson. Dodgson cresceu em Cheshire e Yorkshire, na Inglaterra. Após graduar-se em matemática em Oxford, tornou-se o bibliotecário auxiliar da Christ Church. Deixou este cargo em 1857 para tornar-se um conferencista de matemática. Dodgson contou a história de Alice pela primeira vez para as três filhas do Deão da Christ Church em 1862. O livro foi então publicado três anos depois e continua sendo um clássico até os dias de hoje.

8.Laura Bush: a ex-primeira dama conseguiu seu mestrado em Ciências bibliotecárias na Universidade do Texas em Austin depois de  uma experiência como professora de primário. Como primeira dama do Texas, ela apoiou a campanha de George W. Bush e iniciou seus próprios projetos envolvendo educação e alfabetização. Quando seu marido tornou-se presidente dos Estados Unidos, Laura apoiou iniciativas de formação de bibliotecários e visitou diversas bibliotecas pelo mundo.

9.Marcel Proust: conhecido como um aclamado, crítico e obscuro romancista, Proust decidiu certa vez ir à escola para se tornar um bibliotecário. O escritor francês nasceu em 1871 e sua obra mais famosa Em busca do tempo perdido, continua a ser estudada nos dias de hoje.

10.Jacob Grimm: Os contos de fadas dos Grimm forma publicados pela primeira vez em 1812. Ainda hoje, as histórias de “João e Maria”, “Cinderela” e “A Branca de Neve” continuam sendo clássicos constantemente reinventados como peças teatrais, filmes da Disney e muito mais. Jacob Grimm trabalhou como bibliotecário em Kasel, após graduar-se em direito. Durante este período, Jacob e seu irmão Wilhelm reuniram contos folclóricos alemães que tratavam de cidadãos ansiosos que pretendiam unificar seus reinos tendo como base a cultura comum.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Já que é natal...


Imagem: Sentinela no escuro


Já que é Natal vale a reflexão: nossas bibliotecas realmente proporcionam maravilhas como essas?

Poucas permitem isso. Como julgar estudantes por não terem o hábito de leitura ou por não frequentarem bibliotecas enquanto que a realidade de tal lugar é completamente distante do que deveria ser?

Embora essa fala não seja embasada por teóricos não é necessário uma  pesquisa científica para constatar que muitas bibliotecas, principalmente as escolares, não são merecedoras desse status. Quantos de nós tivemos a oportunidade de frequentar, durante a escola, uma biblioteca? Quantos de nós estudamos em uma escola que teve uma biblioteca? Para muitos de nós a primeira biblioteca que fomos foi durante a graduação, mesmo para aqueles que estudaram em escolas privadas...

E quando existem bibliotecas no ambiente escolar, como elas são? Depósitos comandados por pessoas as quais não tem qualquer conhecimento da área, e que poucas vezes fazem algo por ela ou por seus usuários. Em outras palavras, esses ambientes denominados bibliotecas existem apenas para “cumprir tabela” e não sua função?

A culpa é dos profissionais? Talvez... Seria dos nossos líderes políticos os quais nos dão sinais de que a educação é um setor (assim como vários outros) que não representa investimento e sim gastos supérfluos? Provavelmente... Mas a promessa, tanto para os profissionais quanto para os estudantes do ensino obrigatório, é de que todas as escolas deverão ter uma biblioteca e um bibliotecário. Vamos ver como será essa estrutura e como será organizado todo esse sistema, se de fato será propício a um desenvolvimento educacional da sociedade ou se será apenas para “inglês ver” e fará parte da “boa” e velha política de pão e circo. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Curso de Pós-Graduação na UFMG


Curso de especialização em Arquitetura e Organização da Informação tem previsão de início de inscrição em janeiro de 2012 através do site: www.fundep.br. O curso oferece um certificado expedido pela Secretaria de Pós-Graduação da UFMG com a titulação de Especialista em Arquitetura e Organização da Informação.

Segundo o programa, o objetivo é capacitar profissionais para a implantação e gerenciamento de processos de organização da informação em contextos digitais, segundo necessidades organizacionais e de público específicos. O investimento é de R$7.500,00 os quais podem ser divididos em 12 parcelas de R$625,00.

Para maiores informações sobre corpo docente, cronograma, documentos para inscrição, processo de seleção e bolsas acesse o site: http://niteg.eci.ufmg.br/aoi .

Desbaste é o mesmo que descarte?


Desbastamento – Consiste na retirada de documentos, pouco utilizados pelos usuários, de uma coleção de uso frequente para outros locais – ou depósitos especialmente criados para abrigar este material de consultas eventuais.

Descarte – É a retirada definitiva do material do acervo da biblioteca, com a correspondente baixa nos arquivos de registro da mesma.
Lancaster (1996) fala ainda que o “desbaste pode melhorar a qualidade de um acervo. Quando são retirados livros velhos e sem uso, as estantes ficam mais atraentes e os usuários terão mais facilidade para encontrar os livros. Mas a principal razão para se desbastar um acervo é economizar o espaço, ou melhor, otimizar o aproveitamento do espaço disponível em uma biblioteca”.


Pode-se dizer, então, que o desbaste pode proceder o descarte...
Vale lembrar que cada instituição possui suas próprias políticas para desbaste e descarte permitindo que o acervo seja atualizado e condizente com a demanda da unidade de informação.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Edital para bibliotecas públicas, comunitárias e pontos de leitura


A Fundação Biblioteca Nacional acaba de lançar um Edital para as Bibliotecas Públicas, Comunitárias e Pontos de Leitura efetuarem sua compra de livros diretamente no Portal do Livro da FBN. Serão disponibilizados por Biblioteca entre R$ 800 e R$ 15.000, para efetuar a renovação de seu acervo.

Os dados do Edital estão descritos aqui.

Todas as bibliotecas que se enquadram nas categorias acima serão contempladas, bastando estarem inscritas no Cadastro Nacional de Bibliotecas até o dia 07 de dezembro. Portanto, vale incentivar as bibliotecas conhecidas a se cadastrarem o mais rápido possível.

Fonte: BSF.

Você sabia que a lâmpada do Aladim bem como o livro aberto são os símbolos da Biblioteconomia?


O Anel de Grau

        Em janeiro de 1963, durante a Reunião Anual do Conselho Diretor da FEBAB, foram postas em votação três sugestões, apresentadas pela Associação Paulista de Bibliotecários, Associação dos Bibliotecários do Município de São Paulo e Associação dos Bibliotecários do Paraná. A matéria visou fixar o modelo do anel de grau para o bibliotecários.
        O pedido de pronunciamento foi encaminhado às Associações filiadas e Escolas de Biblioteconomia, através da Circular nº 17, de Novembro de 1962.
        Na reunião do Conselho Diretor votaram Presidentes de Associações e alguns Delegados, sendo seis favoráveis ao modelo apresentado, com algumas modificações; dois delegados se pronunciaram pelo adiamento da matéria; um votou contra.
        Tendo a maioria se manifestados favorável, ficou decidido que o anel de grau do bibliotecários deveria ter as seguintes características:

Pedra: Ametista
Emblemas:  Lâmpada de Aladim e um livro aberto.

Considerações e Simbolismo
http://mauren.terra.com.br
Ametista - (gr. Amethystos) - Pedra preciosas de cor violeta. E uma variedade do quartzo, encontrada no Brasil, Uruguai, Sibéria e no Sri Lanka (ex-Ceilão). Classifica pedra da amizade, reforça a memória, preserva de alucinações. Defende contra a embriagues. É a pedra usada para os anéis dos bispos.

Lâmpada de Aladim - Desde os tempos antigos simboliza a perene vigília, a atividade intelectual; o árduo trabalho das especulações litero-científicas.

Livro Aberto - Significa o oferecimento da educação e da cultura.

Confecção - O anel deverá ser feito em ouro, tendo lateralmente os símbolos já mencionados, em platina para ficarem em relevo. Todas as especificações aqui apresentadas, foram encaminhadas as Associações e Escolas, pela Circular nº. 5, de Março de 1963.

 Referência Bibliográfica:
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários. O anel de grau.  FEBAB, estrutura e funcionamento. 2.ed.  São Paulo, FEBAB, p.57.  1980.   99p.

Fonte: UFSC
Disponível em: http://www.ced.ufsc.br/bibliote/acb/simbolismo.html

Prêmio Qualidade no Ensino Superior de Biblioteconomia


www.cfb.org.br

O Conselho Federal de Biblioteconomia - CFB em parceria com a Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação - ABECIN lançam o Prêmio Qualidade no Ensino de Graduação em Biblioteconomia, que tem por principal objetivo homenagear as instituições de ensino nacionais em seus cursos de graduação em Biblioteconomia pela excelência no desempenho de suas atividades.

Confira o regulamento e mais informações sobre o prêmio no site:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quantos bibliotecários existem no Brasil?


Segundo o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) existem 16.332 bibliotecários registrados nos conselhos regionais em todo o país (dado relativo ao ano de 2011). Confira o gráfico abaixo o qual expõe os bibliotecários cadastrados por CRB (retirado do RABCI):


O gráfico não apresenta informações sobre os CRB´s referentes aos estados de: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Fonte: BSF.
Disponível em: http://rabci.org/rabci/censo 
                                 http://bsf.org.br/    

Além dos livros: as múltiplas funções de uma biblioteca pública


Emprestar livros é apenas uma das missões de um espaço que recebe de estudantes a moradores de rua todos os dias

A função principal de qualquer biblioteca é ser fonte de conhecimento e de livros. Mas, em Taguatinga, cidade distante 25 quilômetros do centro da capital federal, uma biblioteca pública é exemplo de que esses espaços podem oferecer muito mais a seus usuários: sonhos, paz, mudança de vida.

Texto de Priscilla Borges disponível no site do OFAJ. Leia na íntegra:

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Eleições Associação dos Bibliotecários de Goiás (ABG)


As eleições para escolha dos novos membros da Associação dos Bibliotecários de Goiás acontecerão no dia 19 de outubro, na Faculdade de Direito da UFG, situada na Praça Universitária, Goiânia.

Algumas informações sobre as candidatas e propostas (chapa única):

Chapa “Juntos Somos Mais – Informação e Inovação
Candidatas ao Conselho Gestor – Triênio 2012/2014
Presidente – Izaura Ferreira Neta
Vice presidente – Lais Pereira de Oliveira
Tesoureira – Morgana Bruno Henrique
Secretária – Sara Manço dos Santos 

Propostas:
1.      Fazer parcerias com Instituições de Ensino para ampliar a oferta de palestras e cursos de aperfeiçoamento;
2.     Promover cursos de atualização profissional e eventos, visando congregar os profissionais e alunos, bem como contribuir com a educação continuada destes;
3.     Propalar a classe bibliotecária junto à sociedade goiana, através da ampla participação de profissionais, estudantes e professores da área de Biblioteconomia;
4.     Atuar politicamente em ações de interesse da Biblioteconomia, tendo ênfase em Biblioteca Escolar, com o intuito de fortalecer as atividades da Comissão de Trabalho para a Biblioteca Escolar;
5.     Ampliar os canais de comunicação da ABG, utilizando-se de redes sociais, jornais e outros meios de comunicação com vistas ao marketing profissional do bibliotecário.

Componentes:

Izaura Ferreira Neta
Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (2010). Atualmente é bibliotecária da Faculdade de Goiânia. Tem experiência na área de Bibliotecas e Centro de documentação, com ênfase em Biblioteca Universitária. Áreas de interesse: Bibliotecas Universitárias e Centro de Documentação.

Lais Pereira de Oliveira
Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (2010). Tem experiência em biblioteca universitária, biblioteca especializada e centro de documentação. Áreas de interesse: Novas Tecnologias da Informação e Comunicação, Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento, Educação Corporativa e Aprendizagem Organizacional.

Morgana Bruno Henrique Guimarães
Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (2010). Tem experiência em biblioteca escolar, biblioteca pública e biblioteca especializada. Áreas de interesse: Biblioteca Escolar, Educação e Leitura.

Sara Manço dos Santos
Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (2009). Atualmente cursa MBA em Gerência de Projetos. Tem experiência em projeto de Digitalização de Documentos e Gestão Eletrônica de Documentos (GED), com ênfase em planejamento, execução, recuperação de informação e avaliação de serviços de informação. Atuação em Biblioteca Universitária e Centros de Documentação. Áreas de interesse: Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento, Tecnologias da Informação, Gestão Eletrônica de Documentos (GED) e Políticas de Informação.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Profissões pouco populares que ganham espaço nos concursos públicos


A escolha da carreira a seguir normalmente é cercada por indecisão e muita expectativa dos mais próximos. As alternativas clássicas, como medicina e direito, são sempre bem-vindas. Mas o anúncio da escolha de cursos menos populares, como arquivologia e biblioteconomia pode causar estranheza. A pergunta que, provavelmente, surgirá é: há mercado para essas carreiras? Sim, há! Apesar de pouco conhecidas, são opções interessantes aos que buscam uma vaga no mercado público.

Só este ano, Banco do Brasil, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) ofereceram oportunidades para bibliotecários e arquivistas. Dentre os candidatos à vaga na Finep, Isabela Siebra foi uma das bem-sucedidas no concurso. A bibliotecária está aguardando agora ser chamada para a vaga.
- Estou muito animada e ansiosa para ser chamada para a Finep. Inclusive, já passei também para a Uerj e pro Ministério Público, mas ambos são para cadastro de reserva. Sempre atuei na minha área, nunca tive problemas com isso - afirma Isabela, 41 anos, formada desde 1991, e atualmente trabalhando na biblioteca da Faculdade da Academia Brasileira de Educação e Cultura (Fabec).

Alex Mendes, professor da Academia do Concurso, analisa o cenário dessas carreiras:
- Em muitos concursos, o número de candidatos com a qualificação exigida ou que se interessem pela função gera baixa procura relativa, considerando a média de demanda por outros concursos. Essas vagas são pouco divulgadas e, consequentemente, desejadas, gerando, assim, uma relação candidato vaga mais atraente.

O arquivista Renato Valentini também não tem do que reclamar sobre sua área. Há um ano e meio atuando nos arquivos da Fiocruz, o profissional lamenta apenas a pouca importância dada a profissão.
- A procura por essas carreiras ainda é baixa, considerando a importância delas. Porém, venho notando nos últimos anos alguma melhora nesse sentido. As pessoas estão começando a valorizar aqueles que organizam e facilitam o acesso a documentos importantes para a história da sociedade.

Marcelo Marques, diretor do Concurso Virtual, destaca ainda outras carreiras que também apresentam muitas vezes interessante relação candidato-vaga:
- Vejo isso ocorrendo também, por exemplo, com cargos como políticas públicas e gestores públicos, em função da modernização pela qual a administração pública vem passando - opina Marques.

Mendes lista, ainda, mais carreiras nas quais a busca é abaixo do esperado:
- Concursos para museologia, serviço social e relações públicas são alguns casos. São carreiras atraentes de nível superior, com boa remuneração, benefícios e, o mais importante, estabilidade. Mas acredito que a tendência é que ocorra, nos próximos anos, com a profissionalização do serviço público e os ajustamento de conduta, provocando a demissão dos terceirizados, uma busca ainda mais efetiva por carreiras, até então, desprezadas.

Marques finaliza com um incentivo:
- As pessoas ainda não têm tanto conhecimento das oportunidades em algumas carreiras específicas que os concursos oferecem. Inclusive, muitas pessoas que têm diploma de nível superior acabam fazendo concurso para nível médio acreditando ser mais fácil de passar. E, na verdade, isso é um mito. Atualmente, a concorrência dos concursos de nível médio está muito grande, o que, consequentemente, faz com que o concurso seja mais disputado, dificultando o ingresso. Portanto, acredite nessas oportunidades específicas.


Fonte: ABGO

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Biblioteconomia e as novas tecnologias

Não é de hoje que a Biblioteconomia anda de mãos dadas com as Novas Tecnologias. Isso porque as bibliotecas têm, mesmo que a passos lentos, se sofisticado de modo a melhor atender ao usuário. Com isso, a relação entre bibliotecários e profissionais de Tecnologia da Informação tem se estreitado. Tanto é assim que não é difícil ver um transitando, mesmo que de forma modesta, na seara do outro.  

Confira a entrevista realizada por Chico de Paula através do link:

Fonte: Biblioo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Você sabia?

Livro eletrônico ou de papel: qual é mais sustentável?

Imagem: blog.tcavalcante.com
A resposta para quem tem dúvida entre qual das duas opções usar, considerando os impactos ao meio ambiente, é: depende da quantidade de títulos que você lê por ano. Os eletrônicos podem parecer menos impactantes – afinal, é possível carregar mais de mil deles de uma só vez -, mas lembre de uma coisa óbvia: para serem lidos precisam dos e-readers ou tablets.

Então, a comparação entre ler um livro impresso e um eletrônico deve considerar o ciclo de vida desses aparelhos. A Green Press Iniciative*, organização americana que trabalha questões de conservação ambiental nas indústrias de livros e jornais, publicou um relatório* com essa comparação, considerando dados de diferentes pesquisas. O contexto considerado aqui é o norte-americano.

O resultado da análise não é extremamente preciso, mas dá para o leitor ter uma ideia do que é mais “amigável”, de acordo com o seu hábito de leitura. Se você lê até 30 livros em um ano, consumir os de papel é menos impactante ao meio ambiente. Agora, se o seu costume é devorar entre 60 e 90 obras em apenas 365 dias, então prefira os eletrônicos.

E o intervalo de 30 a 60 livros? Esta faixa seria o “ponto de equilíbrio” dos impactos ambientais. A preferência pelos e-books poderia ser maior, por exemplo, se você usa seu tablet para outras funções, como ler jornais, ouvir música ou navegar pela internet. Por outro lado, continue optando pelos livros impressos se você tem o costume de emprestá-los a amigos.

O relatório considera as emissões de dióxido de carbono da produção e do uso dos dois produtos, mais as que vêm do consumo de energia para que os e-readers e tablets funcionem. Como a própria análise afirma, ainda seria bom considerar a eletricidade para armazenamento e transmissão de dados dos aparelhos, além da reciclagem.

A comparação te surpreendeu? Só não pense que os e-books são melhor para o meio ambiente porque evitam folhas. No Brasil, todo o papel usado para impressão vem de florestas cultivadas para este fim.

Fonte: Super Interessante.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Você sabia?

Qual a diferença entre Publisher e Editor?

Imagem: http://encartespop.blogspot.com
Os termos em questão, até alguns anos atrás, eram confundidos e vistos como sinônimos para os leigos e até para algumas empresas. Atualmente, os mesmos estão ganhando contornos cada vez mais definidos e sendo implantados nas empresas nacionais. 

Mas qual a real diferença? 

O Publisher seria a pessoa responsável pela escolha do livro, portanto deveria ser uma pessoa com maior visão global, mais generalista. Já o Editor, trabalharia com o título escolhido pelo Publisher, porém cuidando apenas da parte editorial e gráfica. Como se pode ver, apesar de serem cargos diferentes, o trabalho de um está intimamente ligado ao trabalho do outro.

Fonte: Amigos do Livro: o portal do livro no Brasil.
Disponível em:< http://www.amigosdolivro.com.br/materias.php?cd_secao=643&codant=&friurl=:-Voce-sabia-:>

Artigo: Impacto das tecnologias digitais na biblioteca universitária: reflexões sobre o tema

Texto de Luciana Moreira Carvalho e Armando Malheiro da Silva sobre o impacto das tecnologias digitais nas bibliotecas universitárias. Confira o resumo:


Imagem: http://www.geic.eti.br/ic/
Trata-se de pesquisa que objetiva analisar comparativamente o impacto da mediação das Tecnologias Digitais nas Bibliotecas Universitárias de Portugal e nordeste do Brasil. O trabalho também visa investigar se a adoção dessas tecnologias traz de fato uma evolução nas práticas e serviços oferecidos, ou se há sinais de ruptura. O desenvolvimento das tecnologias digitais e a valorização vertiginosa da informação impulsionaram mudanças no ambiente das bibliotecas universitárias, principalmente relacionadas aos produtos e práticas informacionais oferecidos. Nesse aspecto, a pesquisa enfatiza o comportamento do bibliotecário e do usuário de informação. Percebe-se que tanto a biblioteca deixou de existir exclusivamente presencial, se tornando também virtual, como o usuário, que pode ser presencial ou virtual, acarretando assim, impactos e mudança/adaptação do bibliotecário a essa nova realidade. A pesquisa será
qualitativa com base na metodologia quadripolar, através dos quatro pólos: epistemológico, teórico, técnico e morfológico. Pretende-se obter um quadro dos impactos reais das tecnologias digitais nas bibliotecas universitárias portuguesas e brasileiras e propor ações de adoção/inovação no uso dessas tecnologias pelas bibliotecas analisadas.

Palavras-chave: Bibliotecas Universitárias. Tecnologias Digitais. Tecnologias Digitais – Mediação. Biblioteca - Serviços.
               


sábado, 10 de setembro de 2011

Recomendações para preservação de acervos bibliográficos

O site da USP disponibiliza algumas indicações para preservação de acervos bibliográficos, confira:
Medidas preventivas:
  • Armazenagem:
Imagem: olivreiro.com.br
o Dispor os objetos em local afastado das paredes, ordenados verticalmente, sem acúmulo excessivo.
o A luminosidade adequada (penumbra), ventilação e limpeza são indispensáveis 
o    Temperatura:
A temperatura aconselhada é de 22 graus C
Em nenhum caso ultrapassar 25 graus C
Observar que a temperatura seja constante
Uma temperatura excessiva faz com que as fibras de celulose percam as suas propriedades: Elasticidade, Flexibilidade e Resistência 
  • Umidade:
    A umidade relativa não deve ultrapassar 60%
    Os níveis de umidade devem ser constantes
    Os documentos devem ficar afastados de encanamentos ou caixas de água. É interessante manter o ambiente dos depósitos de documentos com circulação de ar permanente
    O excesso de umidade faz com que as fibras de celulose percam a resistência.
  • Luz:
o Má iluminação pode produzir alterações cromáticas e fotoquímicas
o Iluminação ambiental de 50 watts é a correta
o Evitar incidência perpendicular de luz sobre o documento
o A luz artificial mais utilizada é a fluorescente (fria, rica em infravermelhos e de baixo custo), previamente tratada com filtros, de modo a baixar os níveis de radiação.
o Não utilizar luz ultravioleta
Agentes degradantes:
  • Animais bibliófagos:
o Insetos (cupim, traça-dos-livros, formiga branca) e roedores
o Produzem perfurações, erosões superficiais, buracos, manchas, excrementos que provocam alterações químicas 
  • Microrganismos bibliófagos:
o   Os mais importantes são fungos e bactérias
o   Reprodução por esporos ou por contato
o   Proliferação favorecida por: Temperatura (+ 25 graus C)
Umidade relativa (+ 70%) e processos químicos na confecção do documento
o   Alterações cromáticas e químicas que destróem as fibras de celulose e de proteínas 
  • O Homem:
o   Destruição por fanatismo religioso ou político
o   Roubos
o   Falsificações
o   Reciclagem (reaproveitamento)
o   Contaminação
o   Restauração e conservação sem conhecimento técnico
  • Fogo:
o As prateleiras e o mobiliário complementar não devem ser inflamáveis.
o Pode decorrer de mudanças bruscas de temperatura e umidade
o Ressecamento das fibras.
o Possível carbonização total.
o Mudanças cromáticas no suporte.
o Aparecimento de pó e cinza.
o Desaparecimento de força e resistência mecânica.

Fonte: USP