terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Biblioteconomia e as novas tecnologias

Não é de hoje que a Biblioteconomia anda de mãos dadas com as Novas Tecnologias. Isso porque as bibliotecas têm, mesmo que a passos lentos, se sofisticado de modo a melhor atender ao usuário. Com isso, a relação entre bibliotecários e profissionais de Tecnologia da Informação tem se estreitado. Tanto é assim que não é difícil ver um transitando, mesmo que de forma modesta, na seara do outro.  

Confira a entrevista realizada por Chico de Paula através do link:

Fonte: Biblioo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Você sabia?

Livro eletrônico ou de papel: qual é mais sustentável?

Imagem: blog.tcavalcante.com
A resposta para quem tem dúvida entre qual das duas opções usar, considerando os impactos ao meio ambiente, é: depende da quantidade de títulos que você lê por ano. Os eletrônicos podem parecer menos impactantes – afinal, é possível carregar mais de mil deles de uma só vez -, mas lembre de uma coisa óbvia: para serem lidos precisam dos e-readers ou tablets.

Então, a comparação entre ler um livro impresso e um eletrônico deve considerar o ciclo de vida desses aparelhos. A Green Press Iniciative*, organização americana que trabalha questões de conservação ambiental nas indústrias de livros e jornais, publicou um relatório* com essa comparação, considerando dados de diferentes pesquisas. O contexto considerado aqui é o norte-americano.

O resultado da análise não é extremamente preciso, mas dá para o leitor ter uma ideia do que é mais “amigável”, de acordo com o seu hábito de leitura. Se você lê até 30 livros em um ano, consumir os de papel é menos impactante ao meio ambiente. Agora, se o seu costume é devorar entre 60 e 90 obras em apenas 365 dias, então prefira os eletrônicos.

E o intervalo de 30 a 60 livros? Esta faixa seria o “ponto de equilíbrio” dos impactos ambientais. A preferência pelos e-books poderia ser maior, por exemplo, se você usa seu tablet para outras funções, como ler jornais, ouvir música ou navegar pela internet. Por outro lado, continue optando pelos livros impressos se você tem o costume de emprestá-los a amigos.

O relatório considera as emissões de dióxido de carbono da produção e do uso dos dois produtos, mais as que vêm do consumo de energia para que os e-readers e tablets funcionem. Como a própria análise afirma, ainda seria bom considerar a eletricidade para armazenamento e transmissão de dados dos aparelhos, além da reciclagem.

A comparação te surpreendeu? Só não pense que os e-books são melhor para o meio ambiente porque evitam folhas. No Brasil, todo o papel usado para impressão vem de florestas cultivadas para este fim.

Fonte: Super Interessante.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Você sabia?

Qual a diferença entre Publisher e Editor?

Imagem: http://encartespop.blogspot.com
Os termos em questão, até alguns anos atrás, eram confundidos e vistos como sinônimos para os leigos e até para algumas empresas. Atualmente, os mesmos estão ganhando contornos cada vez mais definidos e sendo implantados nas empresas nacionais. 

Mas qual a real diferença? 

O Publisher seria a pessoa responsável pela escolha do livro, portanto deveria ser uma pessoa com maior visão global, mais generalista. Já o Editor, trabalharia com o título escolhido pelo Publisher, porém cuidando apenas da parte editorial e gráfica. Como se pode ver, apesar de serem cargos diferentes, o trabalho de um está intimamente ligado ao trabalho do outro.

Fonte: Amigos do Livro: o portal do livro no Brasil.
Disponível em:< http://www.amigosdolivro.com.br/materias.php?cd_secao=643&codant=&friurl=:-Voce-sabia-:>

Artigo: Impacto das tecnologias digitais na biblioteca universitária: reflexões sobre o tema

Texto de Luciana Moreira Carvalho e Armando Malheiro da Silva sobre o impacto das tecnologias digitais nas bibliotecas universitárias. Confira o resumo:


Imagem: http://www.geic.eti.br/ic/
Trata-se de pesquisa que objetiva analisar comparativamente o impacto da mediação das Tecnologias Digitais nas Bibliotecas Universitárias de Portugal e nordeste do Brasil. O trabalho também visa investigar se a adoção dessas tecnologias traz de fato uma evolução nas práticas e serviços oferecidos, ou se há sinais de ruptura. O desenvolvimento das tecnologias digitais e a valorização vertiginosa da informação impulsionaram mudanças no ambiente das bibliotecas universitárias, principalmente relacionadas aos produtos e práticas informacionais oferecidos. Nesse aspecto, a pesquisa enfatiza o comportamento do bibliotecário e do usuário de informação. Percebe-se que tanto a biblioteca deixou de existir exclusivamente presencial, se tornando também virtual, como o usuário, que pode ser presencial ou virtual, acarretando assim, impactos e mudança/adaptação do bibliotecário a essa nova realidade. A pesquisa será
qualitativa com base na metodologia quadripolar, através dos quatro pólos: epistemológico, teórico, técnico e morfológico. Pretende-se obter um quadro dos impactos reais das tecnologias digitais nas bibliotecas universitárias portuguesas e brasileiras e propor ações de adoção/inovação no uso dessas tecnologias pelas bibliotecas analisadas.

Palavras-chave: Bibliotecas Universitárias. Tecnologias Digitais. Tecnologias Digitais – Mediação. Biblioteca - Serviços.
               


sábado, 10 de setembro de 2011

Recomendações para preservação de acervos bibliográficos

O site da USP disponibiliza algumas indicações para preservação de acervos bibliográficos, confira:
Medidas preventivas:
  • Armazenagem:
Imagem: olivreiro.com.br
o Dispor os objetos em local afastado das paredes, ordenados verticalmente, sem acúmulo excessivo.
o A luminosidade adequada (penumbra), ventilação e limpeza são indispensáveis 
o    Temperatura:
A temperatura aconselhada é de 22 graus C
Em nenhum caso ultrapassar 25 graus C
Observar que a temperatura seja constante
Uma temperatura excessiva faz com que as fibras de celulose percam as suas propriedades: Elasticidade, Flexibilidade e Resistência 
  • Umidade:
    A umidade relativa não deve ultrapassar 60%
    Os níveis de umidade devem ser constantes
    Os documentos devem ficar afastados de encanamentos ou caixas de água. É interessante manter o ambiente dos depósitos de documentos com circulação de ar permanente
    O excesso de umidade faz com que as fibras de celulose percam a resistência.
  • Luz:
o Má iluminação pode produzir alterações cromáticas e fotoquímicas
o Iluminação ambiental de 50 watts é a correta
o Evitar incidência perpendicular de luz sobre o documento
o A luz artificial mais utilizada é a fluorescente (fria, rica em infravermelhos e de baixo custo), previamente tratada com filtros, de modo a baixar os níveis de radiação.
o Não utilizar luz ultravioleta
Agentes degradantes:
  • Animais bibliófagos:
o Insetos (cupim, traça-dos-livros, formiga branca) e roedores
o Produzem perfurações, erosões superficiais, buracos, manchas, excrementos que provocam alterações químicas 
  • Microrganismos bibliófagos:
o   Os mais importantes são fungos e bactérias
o   Reprodução por esporos ou por contato
o   Proliferação favorecida por: Temperatura (+ 25 graus C)
Umidade relativa (+ 70%) e processos químicos na confecção do documento
o   Alterações cromáticas e químicas que destróem as fibras de celulose e de proteínas 
  • O Homem:
o   Destruição por fanatismo religioso ou político
o   Roubos
o   Falsificações
o   Reciclagem (reaproveitamento)
o   Contaminação
o   Restauração e conservação sem conhecimento técnico
  • Fogo:
o As prateleiras e o mobiliário complementar não devem ser inflamáveis.
o Pode decorrer de mudanças bruscas de temperatura e umidade
o Ressecamento das fibras.
o Possível carbonização total.
o Mudanças cromáticas no suporte.
o Aparecimento de pó e cinza.
o Desaparecimento de força e resistência mecânica.

Fonte: USP

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Você sabia?

1) A Biblioteca Lênim de Moscou é a maior do mundo com quase 5 milhões de livros. Possui livros em quase todos os idiomas do mundo.
2) As bibliotecas já existiam no Egito no ano 2000 a.c. Papiros enrolados eram empacotados em jarros, e os jarros etiquetados e colocados em prateleiras.
Imagem: AJAS
3) O primeiro livro de que se tem notícia é Diamond Sutra, uma coletânea de textos budistas que os chineses teriam produzido em 868 d.C. A técnica ainda era rudimentar: consistia em entalhar letras em bloquinhos de madeira e depois decalcá-las sobre o papel.
4) A Bíblia de Gutenberg é considerada o primeiro livro impresso da história. Finalizada por volta de 1455 pelo alemão Johannes Gutenberg, o inventor da prensa tipográfica, era uma cópia em latim de um exemplar de 380 d.C. A invenção de Gutenberg foi inspirada nos anéis com brasão familiar que os nobres usavam para selar documentos.
5) Na Idade Média, os livros eram manuscritos em pergaminhos e papiros pelos monges copistas, que passavam dias a fio nos conventos fazendo esse trabalho - é por isso que o assunto das obras era quase sempre religioso. Esses monges eram ótimos desenhistas, mas a maioria não sabia ler.

Fonte: Amigos do Livro: o portal do livro no Brasil