quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Evento: ABPI


O Congresso Internacional da Propriedade Intelectual (ABPI) está em sua trigésima primeira edição com o tema: “Inovação como instrumento para o desenvolvimento”.

O que: XXXI ABPI
Onde: Windsor Barra Hotel & Congressos, Rio de Janeiro.
Quando: de 28/08 a 30/08/2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Insalubridade em bibliotecas garante aposentadoria especial


A aposentadoria especial é um benefício destinado às pessoas que trabalharam durante 15, 20 ou 25 anos em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, dependendo do tipo de exposição a agentes nocivos.

Para requerer a aposentadoria especial, o interessado deve comprovar, além do tempo de trabalho, a exposição a agentes químicos (poeira, gases, fumo), físicos (ruídos, vibrações, pressões anormais) ou biológicos
(bactérias, fungos, parasitas), nocivos à saúde. A exposição a agentes nocivos deve ser comprovada pelo PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), documento emitido obrigatoriamente pelas empresas a partir de 2004.

Até 2003, a comprovação era feita por meio de laudos técnicos emitidos por médico do trabalho ou engenheiro especializado em segurança do trabalho. Desde 1º de janeiro de 2004, o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pelas empresas, substituiu os laudos. As informações do PPP são de caráter privativo do trabalhador e só pode ser exigido pelos órgãos públicos competentes.

As empresas que não mantiverem o laudo atualizado ou emitirem documento de efetiva exposição em desacordo com parecer técnico serão multadas.

O uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual, tais como LUVAS, MÁSCARAS etc.) pode reduzir e até mesmo, em alguns casos, eliminar a insalubridade.  O SinBiesp obteve a inclusão de uma cláusula nas CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO, através da qual as empresas/estabelecimentos de ensino/órgãos/entidades estão obrigadas a fornecer os EPI`s aos bibliotecários.

Entendendo o(a) bibliotecário(a) que trabalha em local insalubre e que não tem a devida PROTEÇÃO contra os agentes agressores, deve solicitar à área de RH/Gestão de Pessoas uma cópia do seu PPP, emitido anualmente. Se o(a) bibliotecário(a) discordar das conclusões desse documento, deve procurar o SinBiesp, único órgão credenciado por lei a requerer judicialmente uma PERÍCIA DE INSALUBRIDADE nos locais de trabalho.

A existência de insalubridade no local de trabalho sem que o uso dos EPI`s elimine o problema, dá direito à percepção de um adicional que pode ser de 10% (insalubridade em grau mínimo), 20% (grau médio) ou 40% (grau alto), dependendo o percentual do que consta do PPP ou do laudo pericial.

Para requerer o benefício de aposentadoria especial, o segurado deve levar a uma Agência da Previdência Social o PPP ou laudo pericial, a carteira de identidade ou de trabalho, CPF, relação e discriminação das parcelas dos salários de contribuição e procuração, quando for necessária.

Fonte: Mundobibliotecário.

sábado, 6 de agosto de 2011

A Ciência Brasileira precisa do seu apoio!

Apoie a Petição 387/2011 em prol da disseminação da ciência de forma livre.
O projeto de lei, apresentado pelo senador Rodrigo Rolemberg, dispõe sobre o registro e disseminação da produção técnico-científica pelas instituições de educação superior, bem como as unidades de pesquisa no Brasil e dá outras providências
Segundo Hélio Kuramoto, o movimento é muito importante para a comunidade científica e para a sociedade brasileira, na medida em que ela proporciona à sociedade como um todo a possibilidade desta ter acesso ao que foi investido com os recursos provenientes de impostos.

Assine a Petição em prol do PLS 387/2011, visite:

Para ler o Projeto de Lei, clique no link:

Contribuição: Carla Lopes
Fonte: Portal de Periódicos Eletrônicos UFG.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

15º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos Bibliográficos e Documentais

Estão abertas as inscrições para o Curso Informativo sobre Preservação de Acervos, da Coordenadoria de Preservação da Fundação Biblioteca Nacional, que acontece entre os dias 17 e 25 de outubro. O curso, composto por duas etapas, será realizado na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, e as vagas são limitadas a 70 para o público em geral. O certificado é fornecido aos participantes das duas etapas, listadas abaixo.

1º ETAPA –  De 17 a 21 de outubro – Das 13:00 às 18:00 h
Semana de Palestras Técnicas no Auditório Machado de Assis, com entrada pelo jardim da Rua México.   Com exceção do dia 19 (quarta-feira) que será visita ao Museu Nacional de Belas Artes.

2º ETAPA – Dias 24 e 25 de outubro – Das 09:00 às 18:00 h
Estudos de casos no Centro de Conservação e Encadernação/CCE e no Laboratório de Restauração/LR.
Entrada pela Rua México s/nº  -  Prédio Sede da Biblioteca Nacional.

Para informações quanto a inscrição e programação acesse o site:

O que é Marketing de Biblioteca?

O marketing de biblioteca está relacionado ao marketing cultural que está se desenvolvendo no Brasil desde a década de 90. Essa ação de marketing cultural é a utilização da cultura para a promoção de serviços, produtos ou nome de uma empresa/organização.

Em uma biblioteca, o marketing é utilizado para divulgar os serviços que a biblioteca oferece, sempre pensando nas necessidades de seus clientes (nesse caso, dos seus usuários). A unidade de informação deve fazer esse marketing unida com os patrocinadores desses serviços, que pode ser a própria instituição mantenedora da biblioteca, por exemplo.

Essas ações fazem com que a biblioteca tenha a atenção dos seus usuários potênciais, alcançando assim o seu objetivo principal.
"A chave do sucesso do marketing repousa em uma programação cuidadosa, em uma execução eficaz dos programas e em uma avaliação constante dos resultados alcançados" (Cobra e Zwarg, 1987).

Os bibliotecários são fator primordial para o marketing nas unidades de informação. Isso porque os profissionais de biblioteconomia são os intermediários entre os documentos e os usuários desses documentos.

Considerando o leitor um cliente da biblioteca, os bibliotecários são os mais indicados para a identificação das necessidades desses clientes e a promoção de um marketing dos serviços que atenderão as necessidades desses clientes.


Fonte: Juliana Souza, Blog Coisa de Bibliotecário.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bibliotecário é arquiteto da informação, sabia?

A popularização de equipamentos eletrônicos tem contribuído para o crescimento da internet e da tecnologia utilizada por ela. A internet cada vez mais popular, mais fácil e acessível por meio de banda larga, o que facilita a navegação, já está em escritórios, cafés, bares, em casa, aviões, shoppings, universidades, escolas, além das residências e ocupando um espaço cada vez maior no cotidiano das pessoas.

Mas a tecnologia ainda é vista com olhos desconfiados por grande parte dos profissionais da biblioteconomia. A internet, especialmente, é um desafio que poucos se propõem a enfrentar.

Essa atitude auxilia na exclusão do bibliotecário do mercado de trabalho relacionado à internet e é ruim para a profissão. Isso porque o foco do bibliotecário deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação (ou seja, a informação em todos os tipos de suporte).

Tendo essa idéia em mente, a informação na internet é um grande nicho que escapa das mãos destes profissionais, principalmente com relação ao tratamento e organização da informação em websites, astro principal na grande rede. Este trabalho, que cabe perfeitamente aos bibliotecários, tem ficado por conta de profissionais da área de jornalismo, publicidade, design de interfaces e análise de sistemas.

Organizar a informação, o fluxo de navegação de um website, trabalhar a hierarquia e categorização da informação na web são algumas das atividades exercidas pelo arquiteto de informação, o novo profissional que surge para fazer o que o bibliotecário faz em centros de informação.

Segundo Rosenfeld (2002, tradução nossa), co–autor do best–seller “Information Architecture for the World Wide Web”, a “Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de organizar, estruturar e categorizar a informação para torná–la mais fácil de encontrar e de controlar”. Essa definição encaixa–se perfeitamente no papel e na função do bibliotecário, que segundo Milanesi (apud SOUZA, 2005) é “descongestionar todas as vias de fluxo da informação”.

Para Garrett, “Information architecture is closely related to the concept of information retrieval: the design of systems that enable users to find information easily. But Web site architectures are often called on to do more than just help people find things; in many cases, they have to educate, inform, or persuade users.” (GARRETT, 2004, p. 94).

Estas são exatamente as preocupações de um arquiteto de informação e a maioria dos designers não possui conhecimento ou experiência suficiente para tomar as decisões certas nestas questões.

Ora, em um paralelo, estas questões fazem parte da rotina de trabalho de um bibliotecário: trabalhar com hierarquia, categorização, fluxo da informação, facilidade de uso e acesso à informação. O bibliotecário, além destes conhecimentos precisa estar informado sobre as tecnologias que cercam sua rotina e precisa ter conhecimentos de editoração.

Além da estruturação, organização e categorização da informação, o arquiteto de informação lida também com questões de usabilidade e cognição, taxonomia, tesauros e vocabulário controlado. Ter um site na internet com muito conteúdo significa ter que organizar e categorizar muita informação e isso é o que a Biblioteconomia tem feito há tempos.

A máxima hoje é dizer que “informação é poder”, e com isso quanto mais informação, mais poder. Mas essa explosão informacional, que nos bombardeia dados, fatos e informações o tempo todo se não organizados e categorizados, nos traz o que Wurman (2003) chama de “ansiedade de informação”. Dados e fatos, para o autor, que não agregam conhecimento, não são informação e essa falta de conhecimento gera a ansiedade por não saber. Essa ansiedade só pode ser superada se aprendermos “a reconhecer o que é compreensível e o que não é”.

Em uma busca, o usuário que acessa a internet se depara com tanta informação, pertinente ou não, que muitas vezes não sabe por onde começar a procurar. E é aí que entra o arquiteto de informação, para organizar a informação e o fluxo de navegação, que é o que o bibliotecário faz em um centro de informação: organiza a informação de forma que ela seja facilmente recuperada e mapeia as formas de encontrá–la.

A partir de estudos sobre necessidades e comportamentos dos usuários que se deseja alcançar, o arquiteto planeja a organização da informação no site e seu fluxo de navegação utilizando critérios de usabilidade como facilidade de uso, baixa taxa de erros, eficiência, além da análise de processos de cognição, taxonomia na organização e hierarquização da informação.

Bem, este é o papel do bibliotecário em uma unidade de informação. A partir do perfil do usuário que se pretende atingir, o profissional da informação determinará toda a estratégia de serviços e produtos que irá oferecer, a rotina de trabalho, dentro outros. Ou seja, o bibliotecário é um profissional preparado para atuar nesta área em que atua o arquiteto de informação.

A diferença é o meio de atuação e as tecnologias envolvidas no desenvolvimento de cada um. O profissional se desenvolve de acordo com o meio em que atua. Se o bibliotecário for trabalhar na web, sua formação se voltará para as tecnologias que envolvem a área.

Evento: SECIN

O Seminário em Ciência da Informação está em sua 4° edição, com a temática geral: “A Ciência da Informação: ambientes e práticas na contemporaneidade”. Como subtemas, tem-se: memória e responsabilidade social, organização e representação da informação e do conhecimento, gestão da informação e do conhecimento nas organizações contemporâneas e ambientes digitais. Durante o evento estão previstos os seguintes minicursos: “Repositórios Institucionais”, “Editoração de Periódicos Eletrônicos: Plataforma SEER”, “Assinatura, Certificação e Tempestividade Digital” e “Biblioteca Escolar na Contemporaneidade”. Marisa Brascher Basilio Medeiros e Marta Lígia Pomim Valentim são alguns dos nomes dos palestrantes.

Evento: IV SECIN
Quando: 26/09/2011 a 28/09/2011
Onde: Anfiteatro do CESA, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná.

Para maiores informações quanto a programação e inscrição acesse o site: http://www.uel.br/eventos/secin/ocs/index.php/secin2011/secin2011