segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dez bibliotecários que mudaram a história


O blog Sentinela no Escuro apresentou os dez bibliotecários que fizeram a diferença:

1.Melvil Dewey: criador do Sistema Decimal de Dewey, Melvil Dewey nasceu em Nova Iorque em 1851. Enquanto estudante do Amherst College, teve que trabalhar na biblioteca escolar para custear suas despesas. Acabou por permanecer como bibliotecário após a graduação. Depois de experimentar diferentes métodos de catalogação e organização para bibliotecas, o Amherst College publicou sua obra “A Classification and Subject Index for Cataloguing and Arranging the Books and Pamphlets of a Library” (Classificação e índice de assuntos para catalogar e organizar os livros e folhetos da biblioteca). Dewey é conhecido como “O pai da biblioteconomia moderna” e ajudou até mesmo a criar a Associação de Bibliotecas Americanas (ALA) em 1876.

2.São Lourenço de Roma:  como um dos santos padroeiros dos bibliotecários, São Lourenço foi um diácono católico morto pelos romanos em 258 d. C. por negar-se a entregar a coleção de tesouros e documentos do cristianismo os quais ele estava encarregado de guardar.

3.Mao Tse-tung: o homem responsável pela unificação da China durante as décadas de 1940 e 1950, quando foi formada a República Popular da China, era um bibliotecário. Em 1918, Mao era um jovem que viveu como um assistente de biblioteca na Universidade de Pequim. O bibliotecário chefe daquela universidade onde Mao trabalhava era marxista e teve êxito em arrastar Mao para o comunismo.

4.Giacomo Casanova: o infame espião, escritor, diplomata e amante  nasceu em Veneza durante a primeira metade do século 18. Apesar de ter sido um seminarista na Universidade de Pádua e no Seminário de São Cipriano, Casanova é bem conhecido por ter sido um beberrão e por seus casos escandalosos com diversas mulheres. Passou seus últimos dias trabalhando como bibliotecário em Dux,  na República Checa.

5.Papa Pio XI ou Achille Ratti: serviu a Igreja entre 1929-1939. Durante seu pontificado estabeleceu a Festa de Cristo Rei do Universo, além de ter pregado contra a injustiça social e as práticas de corrupção financeira. Antes de ter sido eleito, Ratti era um acadêmico e um bibliotecário. No Vaticano enquanto papa ficou conhecido por reorganizar os arquivos secretos.

6.David Hume: teve grande contribuição para a filosofia e a economia no século 18. Escreveu obras importantes como Diálogos sobre a Religião Naturale o Tratado sobre a Natureza Humana. Era anti-mercantilista e, de acordo com a The New School, Hume “também era um dos maiores articuladores da Teoria Quantitativa e da neutralidade da moeda”. Em 1752, Hume tornou-se um bibliotecário na Advocate’s Library em Edimburgo, onde escreveu sua famosaHistória da Inglaterra.

7.Lewis Carroll:  autor de Alice no País das Maravilhas, seu nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson. Dodgson cresceu em Cheshire e Yorkshire, na Inglaterra. Após graduar-se em matemática em Oxford, tornou-se o bibliotecário auxiliar da Christ Church. Deixou este cargo em 1857 para tornar-se um conferencista de matemática. Dodgson contou a história de Alice pela primeira vez para as três filhas do Deão da Christ Church em 1862. O livro foi então publicado três anos depois e continua sendo um clássico até os dias de hoje.

8.Laura Bush: a ex-primeira dama conseguiu seu mestrado em Ciências bibliotecárias na Universidade do Texas em Austin depois de  uma experiência como professora de primário. Como primeira dama do Texas, ela apoiou a campanha de George W. Bush e iniciou seus próprios projetos envolvendo educação e alfabetização. Quando seu marido tornou-se presidente dos Estados Unidos, Laura apoiou iniciativas de formação de bibliotecários e visitou diversas bibliotecas pelo mundo.

9.Marcel Proust: conhecido como um aclamado, crítico e obscuro romancista, Proust decidiu certa vez ir à escola para se tornar um bibliotecário. O escritor francês nasceu em 1871 e sua obra mais famosa Em busca do tempo perdido, continua a ser estudada nos dias de hoje.

10.Jacob Grimm: Os contos de fadas dos Grimm forma publicados pela primeira vez em 1812. Ainda hoje, as histórias de “João e Maria”, “Cinderela” e “A Branca de Neve” continuam sendo clássicos constantemente reinventados como peças teatrais, filmes da Disney e muito mais. Jacob Grimm trabalhou como bibliotecário em Kasel, após graduar-se em direito. Durante este período, Jacob e seu irmão Wilhelm reuniram contos folclóricos alemães que tratavam de cidadãos ansiosos que pretendiam unificar seus reinos tendo como base a cultura comum.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Já que é natal...


Imagem: Sentinela no escuro


Já que é Natal vale a reflexão: nossas bibliotecas realmente proporcionam maravilhas como essas?

Poucas permitem isso. Como julgar estudantes por não terem o hábito de leitura ou por não frequentarem bibliotecas enquanto que a realidade de tal lugar é completamente distante do que deveria ser?

Embora essa fala não seja embasada por teóricos não é necessário uma  pesquisa científica para constatar que muitas bibliotecas, principalmente as escolares, não são merecedoras desse status. Quantos de nós tivemos a oportunidade de frequentar, durante a escola, uma biblioteca? Quantos de nós estudamos em uma escola que teve uma biblioteca? Para muitos de nós a primeira biblioteca que fomos foi durante a graduação, mesmo para aqueles que estudaram em escolas privadas...

E quando existem bibliotecas no ambiente escolar, como elas são? Depósitos comandados por pessoas as quais não tem qualquer conhecimento da área, e que poucas vezes fazem algo por ela ou por seus usuários. Em outras palavras, esses ambientes denominados bibliotecas existem apenas para “cumprir tabela” e não sua função?

A culpa é dos profissionais? Talvez... Seria dos nossos líderes políticos os quais nos dão sinais de que a educação é um setor (assim como vários outros) que não representa investimento e sim gastos supérfluos? Provavelmente... Mas a promessa, tanto para os profissionais quanto para os estudantes do ensino obrigatório, é de que todas as escolas deverão ter uma biblioteca e um bibliotecário. Vamos ver como será essa estrutura e como será organizado todo esse sistema, se de fato será propício a um desenvolvimento educacional da sociedade ou se será apenas para “inglês ver” e fará parte da “boa” e velha política de pão e circo. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Curso de Pós-Graduação na UFMG


Curso de especialização em Arquitetura e Organização da Informação tem previsão de início de inscrição em janeiro de 2012 através do site: www.fundep.br. O curso oferece um certificado expedido pela Secretaria de Pós-Graduação da UFMG com a titulação de Especialista em Arquitetura e Organização da Informação.

Segundo o programa, o objetivo é capacitar profissionais para a implantação e gerenciamento de processos de organização da informação em contextos digitais, segundo necessidades organizacionais e de público específicos. O investimento é de R$7.500,00 os quais podem ser divididos em 12 parcelas de R$625,00.

Para maiores informações sobre corpo docente, cronograma, documentos para inscrição, processo de seleção e bolsas acesse o site: http://niteg.eci.ufmg.br/aoi .

Desbaste é o mesmo que descarte?


Desbastamento – Consiste na retirada de documentos, pouco utilizados pelos usuários, de uma coleção de uso frequente para outros locais – ou depósitos especialmente criados para abrigar este material de consultas eventuais.

Descarte – É a retirada definitiva do material do acervo da biblioteca, com a correspondente baixa nos arquivos de registro da mesma.
Lancaster (1996) fala ainda que o “desbaste pode melhorar a qualidade de um acervo. Quando são retirados livros velhos e sem uso, as estantes ficam mais atraentes e os usuários terão mais facilidade para encontrar os livros. Mas a principal razão para se desbastar um acervo é economizar o espaço, ou melhor, otimizar o aproveitamento do espaço disponível em uma biblioteca”.


Pode-se dizer, então, que o desbaste pode proceder o descarte...
Vale lembrar que cada instituição possui suas próprias políticas para desbaste e descarte permitindo que o acervo seja atualizado e condizente com a demanda da unidade de informação.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Edital para bibliotecas públicas, comunitárias e pontos de leitura


A Fundação Biblioteca Nacional acaba de lançar um Edital para as Bibliotecas Públicas, Comunitárias e Pontos de Leitura efetuarem sua compra de livros diretamente no Portal do Livro da FBN. Serão disponibilizados por Biblioteca entre R$ 800 e R$ 15.000, para efetuar a renovação de seu acervo.

Os dados do Edital estão descritos aqui.

Todas as bibliotecas que se enquadram nas categorias acima serão contempladas, bastando estarem inscritas no Cadastro Nacional de Bibliotecas até o dia 07 de dezembro. Portanto, vale incentivar as bibliotecas conhecidas a se cadastrarem o mais rápido possível.

Fonte: BSF.

Você sabia que a lâmpada do Aladim bem como o livro aberto são os símbolos da Biblioteconomia?


O Anel de Grau

        Em janeiro de 1963, durante a Reunião Anual do Conselho Diretor da FEBAB, foram postas em votação três sugestões, apresentadas pela Associação Paulista de Bibliotecários, Associação dos Bibliotecários do Município de São Paulo e Associação dos Bibliotecários do Paraná. A matéria visou fixar o modelo do anel de grau para o bibliotecários.
        O pedido de pronunciamento foi encaminhado às Associações filiadas e Escolas de Biblioteconomia, através da Circular nº 17, de Novembro de 1962.
        Na reunião do Conselho Diretor votaram Presidentes de Associações e alguns Delegados, sendo seis favoráveis ao modelo apresentado, com algumas modificações; dois delegados se pronunciaram pelo adiamento da matéria; um votou contra.
        Tendo a maioria se manifestados favorável, ficou decidido que o anel de grau do bibliotecários deveria ter as seguintes características:

Pedra: Ametista
Emblemas:  Lâmpada de Aladim e um livro aberto.

Considerações e Simbolismo
http://mauren.terra.com.br
Ametista - (gr. Amethystos) - Pedra preciosas de cor violeta. E uma variedade do quartzo, encontrada no Brasil, Uruguai, Sibéria e no Sri Lanka (ex-Ceilão). Classifica pedra da amizade, reforça a memória, preserva de alucinações. Defende contra a embriagues. É a pedra usada para os anéis dos bispos.

Lâmpada de Aladim - Desde os tempos antigos simboliza a perene vigília, a atividade intelectual; o árduo trabalho das especulações litero-científicas.

Livro Aberto - Significa o oferecimento da educação e da cultura.

Confecção - O anel deverá ser feito em ouro, tendo lateralmente os símbolos já mencionados, em platina para ficarem em relevo. Todas as especificações aqui apresentadas, foram encaminhadas as Associações e Escolas, pela Circular nº. 5, de Março de 1963.

 Referência Bibliográfica:
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários. O anel de grau.  FEBAB, estrutura e funcionamento. 2.ed.  São Paulo, FEBAB, p.57.  1980.   99p.

Fonte: UFSC
Disponível em: http://www.ced.ufsc.br/bibliote/acb/simbolismo.html

Prêmio Qualidade no Ensino Superior de Biblioteconomia


www.cfb.org.br

O Conselho Federal de Biblioteconomia - CFB em parceria com a Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação - ABECIN lançam o Prêmio Qualidade no Ensino de Graduação em Biblioteconomia, que tem por principal objetivo homenagear as instituições de ensino nacionais em seus cursos de graduação em Biblioteconomia pela excelência no desempenho de suas atividades.

Confira o regulamento e mais informações sobre o prêmio no site:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quantos bibliotecários existem no Brasil?


Segundo o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) existem 16.332 bibliotecários registrados nos conselhos regionais em todo o país (dado relativo ao ano de 2011). Confira o gráfico abaixo o qual expõe os bibliotecários cadastrados por CRB (retirado do RABCI):


O gráfico não apresenta informações sobre os CRB´s referentes aos estados de: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Fonte: BSF.
Disponível em: http://rabci.org/rabci/censo 
                                 http://bsf.org.br/    

Além dos livros: as múltiplas funções de uma biblioteca pública


Emprestar livros é apenas uma das missões de um espaço que recebe de estudantes a moradores de rua todos os dias

A função principal de qualquer biblioteca é ser fonte de conhecimento e de livros. Mas, em Taguatinga, cidade distante 25 quilômetros do centro da capital federal, uma biblioteca pública é exemplo de que esses espaços podem oferecer muito mais a seus usuários: sonhos, paz, mudança de vida.

Texto de Priscilla Borges disponível no site do OFAJ. Leia na íntegra: