Imagem: Sentinela no escuro |
Já que
é Natal vale a reflexão: nossas bibliotecas realmente proporcionam maravilhas
como essas?
Poucas
permitem isso. Como julgar estudantes por não terem o hábito de leitura ou por
não frequentarem bibliotecas enquanto que a realidade de tal lugar é
completamente distante do que deveria ser?
Embora
essa fala não seja embasada por teóricos não é necessário uma pesquisa científica para constatar que muitas
bibliotecas, principalmente as escolares, não são merecedoras desse status. Quantos de nós tivemos a
oportunidade de frequentar, durante a escola, uma biblioteca? Quantos de nós
estudamos em uma escola que teve uma biblioteca? Para muitos de nós a primeira
biblioteca que fomos foi durante a graduação, mesmo para aqueles que estudaram
em escolas privadas...
E
quando existem bibliotecas no ambiente escolar, como elas são? Depósitos
comandados por pessoas as quais não tem qualquer conhecimento da área, e que
poucas vezes fazem algo por ela ou por seus usuários. Em outras palavras, esses
ambientes denominados bibliotecas existem apenas para “cumprir tabela” e não
sua função?
A culpa
é dos profissionais? Talvez... Seria dos nossos líderes políticos os quais nos
dão sinais de que a educação é um setor (assim como vários outros) que não
representa investimento e sim gastos supérfluos? Provavelmente... Mas a
promessa, tanto para os profissionais quanto para os estudantes do ensino
obrigatório, é de que todas as escolas deverão ter uma biblioteca e um
bibliotecário. Vamos ver como será essa estrutura e como será organizado todo
esse sistema, se de fato será propício a um desenvolvimento educacional da
sociedade ou se será apenas para “inglês ver” e fará parte da “boa” e velha
política de pão e circo.
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